E assim, o tempo voou,
Dois anos e seis meses... Ainda não terminou?
Tu e a tua pequena, amarrados estão,
Presos num laço... Ou será numa poção?
Enquanto eu sigo, rindo do passado,
Tu permaneces nesse feitiço, amarrado.
Dois anos e meio de um conto encantado,
Será amor, ou é a comida que te tem agarrado?
Imagino as datas, as festas que celebram,
Onde nem um nem outro se completam.
Tu cantas "parabéns", ela bate palmas no ar,
E quem diria que um tempero, te fez ficar?
Mas cá entre nós, já nada vindo de ti me espanta,
E eu agora brilho tanto, que até a minha alma canta.
Porque enquanto tu vais em círculos no teu feitiço,
Eu danço livre, com o meu próprio compromisso.
Então, brinda a ela e ao seu caldeirão,
Que eu aqui brindo à minha evolução.
Doce é a vingança de quem segue adiante,
Enquanto tu cozinhas num "amor" estonteante.
Sem comentários:
Enviar um comentário