Eis a história de um homem astuto,
Com jeitinho e charme, parecia um tributo,
Dizia ser sóbrio, poupado, exemplar,
Enquanto o bolso dos outros ele ia explorar.
Durante dez anos, rente a mim morou,
Mas as contas da casa, quase nunca pagou.
Com carros brilhantes, gadgets na mão,
Quem diria que era só ilusão?
Comprava luxos, mostrava elegância,
Roupas de marca, e uma falsa abastança.
E ao ver-me, falava com desdém calculado,
Que o meu gasto, era desenfreado.
Afinal, era eu que não sabia gerir?
E ele, tão sábio, até ao pai foi mentir.
Mas eis que um dia a verdade emergiu,
E o tal amigo com a dívida surgiu.
Treze mil, assim, como quem dá um troco,
Para um homem de charme, de ego tão louco.
Enquanto falava que eu era perdida,
Quem devia era ele, por toda a vida.
Que reviravolta, que bela ironia,
Ver o prudente em verdadeira hipocrisia
Ver o prudente em verdadeira hipocrisia
Sustentado às sombras, em falas banais,
Mas o “exemplo” era ele… não gastes demais!
Agora, liberto-me dessa piada,
Que o meu ex hoje vive da própria fachada.
E a quem confiou, o que fica é a lição:
A máscara cai, mas o “poupado” não!
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