Dança das mãos
Bela e suave
Delicadeza que inspira
Revela e desnuda
A alma que toca
Vida e morte
Tempo desconstruído
Criação e destruição
Um novo recomeço
Melodia dos sentidos
Que inebria e nutre
Dança universal
O Eu e o outro numa fusão
Unos no Universo cósmico
Dança que liberta
Sentimentos que afloram
E de dentro do ser
Contido, preso em si
Se desprendem
E se soltam
Como partículas no ar
Se libertam e voam
Tal como uma libélula
A colorir o azul do céu
Vôo sem destino
Pelo puro prazer de voar
Viagem que transcende
Os limites da prisão
Os limites do tempo
Os limites terrenos
Voa livre...
Voa alto...
Não há limites para a criação.
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