O tempo não nos poupou — ensinou-nos com dor, com ausências, com cicatrizes. Mas talvez fosse essa aprendizagem que nos faltava para chegarmos aqui, mais inteiros, mais conscientes, mais prontos.
Hoje, és o gesto que me acalma, o riso que me devolve leveza, a presença que não precisa de palavras para se fazer sentir. És o café quente numa manhã fria, o abraço que chega antes da dúvida, o lugar onde a minha alma repousa.
Eu não ignoro os meus medos. Eles existem. Mas contigo aprendi que o medo pode andar de mãos dadas com a esperança — e que escolher amar, apesar de tudo, é o ato mais corajoso que podemos ter.
E a nossa história é uma delas.